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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Matéria sobre o Membrana no Hoje em Dia



"Membrana Música" junta nove artistas

O Sinnatras é uma das bandas que integram a coletânea que será lançada hoje na Utópica Marcenaria.

Por Viviane Moreno, Repórter

Unir forças para conseguir um lugar ao sol. Esta é a proposta do selo cooperativo Membrana, que está sendo lançado oficialmente hoje, com uma festa na Utópica Marcenaria. Os primeiros artistas que aderiram à proposta integram os dois primeiros volumes da coletânea "Membrana Música", que será vendida a R$ 5,00 cada (no show dos artistas, no site do projeto e nos eventos do Circuito Fora do Eixo, que acontecem Brasil afora).

Para o idealizador do selo, o guitarrista e produtor musical Léo Moraes, a coletânea mostra um panorama do que está surgindo na cena musical, principalmente belorizontina, já que apenas uma banda é de Brasília (Vélasquez) e outra de Ouro Branco (Dom Az-Mute). "O Bertola é um rock bem agressivo. Sérgio Manto tem uma música muito sofisticada, em inglês, um timbre muito marcante. O Antenafobia e o Sinnatras têm influência do rock inglês, introspectivo. O Valsa Binária, minha banda, faz um som diversificado. O Paz-me é rock regional. O SkivaZae é um pop engajado, com letras que falam da situação do país", descreve.

Léo Moraes diz que vários outros artistas, não só de Minas, entraram em contato com o selo depois dessa primeira fornada. A ideia é que as coletâneas sejam anuais; uma nova safra deve sair no começo de 2011.

Até lá, todos devem lançar um álbum solo, também pelo selo. Bertola e os Noctívagos foram os primeiros, no finalzinho do ano passado. Valsa Binária, Vélasquez, Dom AZ-Mute, Paz-me e Sinnatras devem estrear em CD ainda neste ano. Sérgio Manto, SkivaZae e Antenafobia (único que já tinha disco lançado quando entrou na empreitada) vão seguir o mesmo caminho na sequência.

Na festa de lançamento do selo, hoje à noite, cada um dos artistas vai apresentar duas músicas, não necessariamente as que foram gravadas na coletânea.

Os cariocas Pedro Sá e Domenico Lancellotti, da Orquestra Imperial, são convidados especiais, apresentando o projeto "Vamos Estar Fazendo". "É só os dois, bateria e guitarra, com base em improviso, cada show é completamente diferente do outro", antecipa Léo Morais, justificando a presença dos dois por serem "grandes incentivadores do selo". "Nada mais apropriado que participarem da festa com a gente", diz.

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